segunda-feira, 9 de novembro de 2009
homumidades
[b]Eu poderia começar dizendo que sou a soma do que sinto, mas [http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=84730885] ? Eu poderia dizer que venceria o Big Brother e todos acreditariam, mas eu que me atrevesse a dizer que [http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=3511115] ... hahaha. Posso ouvir as vozes irônicas me sacaneando " http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=52504041]. "
Mas a verdade é que você é a sua história. A soma de bom e ruim de tudo aquilo que você mesmo construiu. Semeou? Tem que colher! É por isso que hoje, prematuramente, me considero uma criatura feliz, pois aprendi a dizer [http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=1166640] na hora do perdão e seguir adiante sem mágoas, sem rancor, mas com uma ajuda enorme da minha [http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=294892] para assuntos desagradáveis.
Fiel companheiro do livro, aprecio a [http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=2551469] e é basicamente de onde tiro as minhas [http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=2024529] e me pego reproduzindo as vozes: [http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=52504041
[http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=16734248] e isso faz sofrer as pessoas que eu mais amo. Mas quero que cada uma saiba que [http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=24601401].
Devo os maiores acontecimentos de minha vida aos amigos de [http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=180513], de onde a maioria foi do eterno [http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=1582817]. No limite entre a adolescência e a promessa de liberdade dos 18 anos, nos divertimos horrores no [http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=1044406]. Foi a época em que a galera olhava pra mim e dizia: [http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=1304976]. A fase da primeira cachaça, da segunda, da terceira... Da lingua embolando e da [http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=4971321] variando ao infinito com suas respectivas ressacas.
Mas os 18 vêm pra revelar sua verdadeira face e esfregar na sua cara que ao invés de liberdade, é hora da RESPONSABILIDADE.
Também concordo que ainda tinha que "escrever" muita história pra contar. E o destino irônico me jogou em [http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=158639]! Logo o que! Logo aonde! E logo... Em que JAULA!
A jaula dos "bichos" mais insanos daquele zoológico... De "bicho" preocupado em gritar [http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=1019155]...A temida [http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=4207499], de onde trouxe comigo outra grande leva de grandes amigos.
Mas eram muitas leis pra um fora-da-lei com eu. E foi quando de repente, passeando entre meus neurônios e a [http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=973348] buscando pensamentos livres, acordei no P.A.5 numa turma de [http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=60993005], onde parece que, abstraindo a forma, a essência permaneceu a mesma. Permaneceu a mesma energia positiva que conduz minha vida e me mantêm [http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=80188249].
E você ainda vem me perguntar [http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=36243955]. Complicado! Faz o que manda a descrição[red]![/red]
terça-feira, 27 de outubro de 2009
Árvores de carne e osso

mas somos arvóres de carne e osso.
inicialmente um sementinha
e após longos anos de cuidado
uma árvore firmada.
porque não?
afinal, só "grandes" temos os pés no chão.
e apesar de termos um ponto certo de estabilidade,
nossas raízes vão se expandindo ao ponto de não dimensionarmos mais.
vamos nos adequando a cada estação,
nos renovando nos "outonos",
florescendo nas "primaveras".
apesar de não termos estações tão definidas,
é evidente a mudança anual.
temos dias de inverno e verão independente de temperatura,
vemos nossas folhas caindo sem poder evitar ...
é, dói ver nossas folhinhas sendo um passado saudoso,
mas é necessário renovar.
é necessário acreditar que o que vem na próxima estação será mais bonito,
durará mais e terá outro significado.
não dá pra passar a vida carregando folhas secas com medo do novo,
é necessário apostar num futuro mais bonito,
numa estação melhor.
quem sabe o sol não vem mais caloroso?
quem sabe a chuva não cai na hora certa?
hoje nossas necessidades fugiram do manual
e mesmo não sabendo o que realmente precisamos
passamos todo o tempo evitando crescer.
o que vamos perder se abrirmos mão do que já não tem vida?
do que já não nutre?
qual a necessidade de deixar o lugar ocupado com uma coisa que não te ajuda a crescer?
quando vamos nos tocar que tudo nessa vida é passageiro
e que não dá para nos prendermos em uma lembrança?
hoje essa folha é passado, então porque o medo de deixá-la ir?
LOPES, Gabrielle.
quarta-feira, 7 de outubro de 2009
Lula (aqui e) lá

Lula poderia ter agido, como muitos de seus pares na política agiriam, com rancor e desprezo pelo Rio de Janeiro, seus políticos, sua mídia, todos alegremente colocados como caixa de ressonância dos piores e mais mesquinhos interesses oriundos de um claro ódio de classe, embora mal disfarçados de oposição política. Lula poderia ter destilado fel e ter feito corpo mole contra o Rio de Janeiro, em reação, demasiada humana, à vaia que recebeu – estranha vaia, puxada por uma tropa de canalhas, reverberada em efeito manada – na abertura dos jogos panamericanos, em 2007, talvez o maior e mais bem definido ato de incivilidade de uma cidade perdida em décadas de decadência. Vaiou-se Lula, aplaudiu-se César Maia, o que basta como termo de entendimento sobre os rumos da política que se faz e se admira na antiga capital da República. Fosse um homem público qualquer, Lula faria o que mais desejavam seus adversários: deixaria o Rio à própria sorte, esmagado por uma classe política claudicante e tristemente medíocre, presa a um passado de cidade maravilhosa que só existe, nos dias de hoje, nas novelas da TV Globo ambientadas nas oníricas ruas do Leblon. Lula poderia ter agido burocraticamente a favor do Rio, cumprido um papel formal de chefe de Estado, falado a favor da candidatura do Rio apenas porque não lhe caberia falar mal. Deixado a cidade ao gosto de seus notórios representantes da Zona Sul, esses seres apavorados que avançam sinais vermelhos para fugir da rotina de assaltos e sobressaltos sociais para, na segurança das grades de prédios e condomínios, maldizer a existência do Bolsa Família e do MST, antros simbólicos de pretos e pobres culpados, em primeira e última análise, do estado de coisas que tanto os aflige. Lula poderia ter feito do rancor um ato político, e não seria novidade, para dar uma lição a uma cidade que o expôs e ao país a um vexame internacional pensado e executado com extrema crueldade por seus piores e mais despreparados opositores. Mas Lula não fez nada disso. No discurso anterior à escolha do Comitê Olímpico Internacional, já visivelmente emocionado, Lula fez o que se esperava de um estadista: fez do Rio o Brasil todo, o porto belo e seguro de todos os brasileiros, a alma da nacionalidade. Foi um ato de generosidade política inesquecível e uma lição de patriotismo real com o qual, finalmente, podemos nos perfilar sem a mácula do adesismo partidário ou do fervor imbecil das patriotadas. Lula, esse mesmo Lula que setores da imprensa brasileira insistem em classificar de títere do poder chavista em Honduras, outra vez passou por cima da guerrilha editorial e da inveja pura e simples de seus adversários. Falou, como em seus melhores momentos, direto aos corações, sem concessões de linguagem e estilo, franco e direto, como líder não só da nação, mas do continente, que hoje o saúda e, certamente, o aplaude de pé. Em 2016, o cidadão Luiz Inácio da Silva terá 71 anos. Que os cariocas desse futuro tão próximo consigam ser generosos o bastante para também aplaudi-lo na abertura das Olimpíadas do Rio, da qual, só posso imaginar, ele será convidado especial.
RETIRADO DO BLOG BRASÍLIA EU VI por Leandro Fortes, no Brasília Eu Vi
terça-feira, 6 de outubro de 2009
O próximo segundo
quinta-feira, 27 de agosto de 2009
L+099.jpg)
Cem rótulos, sem documento, sem nome, sem registro e nem identidade.
Se paz, sem ternura; se harmonia, sem amor; se verdade, sem fraternidade.
Cem sóis sem chuva, sem calor nem frio, cem lençóis... O frescor do vento. Relento.
sem o brilho das cem estrelas, tem... O céu inteiro!
Cem dias sem tarde, em noite In100deia, mas não arde.
O breu sem outono, primavera, inferno e verão. Quem prima verá? outo no verão, eu não!
Sem estações, sem passagem. Sem trem nem passageiros. Só paisagem.
Puro eu apuro: onde Ninguém é seu dono e você não é dono de Ninguém, afinal, ninguém é você.
- Prazer, Ninguém!
- Você também?
Sem relógio para ver a hora, sem o tempo para marcar agora. sem passado fadado de outrora; sem presente, pré-sente e sem futuro: outro apuro!
Sem razão nem fundão, sem o infinito sem vida.
Semi-humanidade, tem tudo e com nada demais.
Sem ar, semear sem mear.
Cem promessas sem brindar, sem paixão, sem te(n)são para escolher todos seus des-ejos.
sem cidade, sem estado-de-espírito nem calamidade. Sem país.
Seu mundo sem-mundo, sem-terra sem planeta Terra, sem-chão imundo. Vagabundo.
Sem universo. Só un inverso reverso. osrevinu.
sem só risos e risadas, sem gritos, sem terror, sem lágrimas, sem gargalhadas.
Drama, trama, ama, contém 1g... Garçom, me traz uma Brahma!
meus pensamentos sem fidelidade tem solução. São emoções sem rumo. Uma paranóia sufocante. Uma ausência de palavras, um sentimento sem nome. Um silêncio. Um! Não mais dois!
(silêncio)
são tantas as coisas que eu vejo, tantas outras que eu viajo, mas não consigo encontrá-las em um fundo branco. Acho que o fundo branco é um enorme buraco negro. Descendente de africano mesmo!
¡MIF
sexta-feira, 17 de julho de 2009
Tudo o que eu escrevo é mentira!
terça-feira, 30 de junho de 2009
Minha relação com o espelho

Meu destino é feito a partir de tendências e não de escolhas; quem me decide é quem eu “estiver sendo” naquele momento. Se escolho, serei pra sempre escravo da dúvida e da dúvida de quem eu estaria sendo hoje se escolhesse o caminho rejeitado. Fatalmente exposto ao arrependimento.
Sou daqueles que preferem viver do que ter, por isso procuro me desapegar de tudo o que é material. O imaterial é inerente. Você se assemelha e o incorpora a cada passo.
Afasto sofridamente o sofrimento e me parece que é a única coisa que me fazer sofrer.
Acredito no final feliz e que só se alcança a felicidade aprendendo e que só se aprende vivendo. O dinheiro é apenas um dos instrumentos que nos proporcionam momentos.
Curto meus momentos sozinho de longas noites de frio e me arrisco a dizer que às vezes me sinto bem melhor assim do que mal ou bem acompanhado. Se eu for chato comigo mesmo, a culpa é minha; mas não me culpo. Chato é ser constante.
Admiro a admiração, a gratidão e o reconhecimento.
Adoro ajudar mas sou preguiçoso.
Respeito os mais velhos pela experiência e as crianças pela inocência;
apesar de inocentemente me sentir mais experiente que a minha própria mãe e negligenciar não raro os seus conselhos. E não raro também ficar boquiaberto com a experiência cada vez mais precoce das crianças “mais recentes”.
Não confundo o amor à pessoa com o amor ao sentimento ou ao momento que ela nos proporciona. Amor é o de mãe. Salvo esse, só amamos a quem nos faz bem e não dá pra não perceber o egoísmo que há nisso. Glorioso é amar aos inimigos, mas é difícil acreditar num segundo Jesus Cristo sobre a terra. Criteriosamente, conhecer o amor, só depois de morto (falo sobre a morte do corpo). Mas continuo amando no sentido em que a realidade e a palavra nos oferecem. Amo o amor humano, o amor social. Não ele em si, mas no significado por ele sugerido. Amo por que sou amado. Isso é uma progressão geométrica.
Meu futuro, não sou eu quem decido. Às vezes meus planos dão certo, mas nunca como os planejei. “Eu” é uma questão de “agora”. Quem sabe um dia eu possa até amar você?
segunda-feira, 16 de março de 2009
Pra que sentimento, já que inventaram o orkut?
Não somos mais pessoas, somos profiles.
Aqui, somos quem queremos ser. Assumimos os personagens que refletem os nossos anseios. Transmitimos a imagem que melhor se aproxima de uma perfeição possível. Nas fotos, somos extremamente felizes, lindos, descolados. Problemas? Ahh, pra que isso? Basta sorrir pra câmera que eles simplesmente desaparecem.
Nos identificamos em comunidades. Conhecemos pessoas novas, repudiamos e admiramos o outro pelo que ela escreveu (ou copiou) no “quem sou eu”.
Trocamos confidências, declarações, conversamos “baixinho”, através de depoimentos. O verbo depor assumiu um significado moderno, uma conveniência virtual.
Status de relacionamento é o termômetro da relação. É o outdoor do compromisso. Se nos “becos e vielas” da cidade virtual nos deparamos com um rosto escultural, que decepção ao devassar aquela “vida” e percebê-la “namorando”... hahaha, tem gente que casa mesmo sem casar, imagine! Adeus ao véu e grinalda. Caso haja o interesse, é logo do lado esquerdo que não desviamos a atenção. Há quem espere ansiosamente que aquelas letrinhas se transformem em solteiro(a) (leia-se: disponível no mercado). Não adianta mais sentir; pra namorar, tem que colocar no orkut. Não rola mais “ser”, tem que “estar” namorando. A primeira coisa que se faz quando o namoro termina é... tirar do orkut! Um casal quando briga, se vê na paranóia obsessiva de monitorar o orkut do parceiro pra não pagar vexame e “namorar sozinho”.
O orkut é a maneira mais simples de emoldurar nossas vidas e consequentemente de encarcerá-las. Pode ser um apêndice da realidade, um atalho ao ser-humano, mas geralmente é cela, é jaula, é limite.
Teclado e mouse são controles remoto da alma. Um dia sem internet, um dia perdido da vida. Bastam 24 horas sem olhar o orkut pra emergir a sensação de parte da vida indo embora.
Nesse universo paralelo, há a miraculosa oportunidade da reencarnação. Profiles que morrem dando, logo em seguida, vida a uma nova vida. Quantas vezes então, eu já pensei no “suicídio”?
No Orkut dá pra, inclusive, sermos dois, três, sermos vários, não sermos nós.
As pessoas acreditam em profiles. Já não vale mais a pena ser gente. Se não tá no orkut, é mentira; quem não tem orkut, não existe. Afinal, quem não tem orkut, não tem vida.