sexta-feira, 17 de julho de 2009

Tudo o que eu escrevo é mentira!


Continuo aquela mesma relação de infrequências de outrora, mas o que é realmente incondicional é...que eu sou o cara de sorte mais sem sorte que já vi. Me considero sortudo por ter tudo o que quero, já que o que não posso, não quero e o que não quero é o que você tem. Se for meu, já é, se eu ainda não tiver, ainda assim é meu. Basta sofrer mais um pouquinho pra conseguir. Ter sem sofrer pra ter, não tem graça e o que não tem graça, eu não quero. Não é meu!Só há uma coisa que não é minha, mas eu quero. Quero minha mente porque fora o que tenho, é tudo o que tenho e que não é meu. E por falar em “tudo”, tudo do “meu mundo” tá nela. O que ainda não estiver, pra mim ainda não existe, apesar de existir pra alguém. Eis a relatividade da generalização. Segundo palavras de um sábio, “minimizando ao máximo, tudo é muita coisa.”Ainda falando de mente (e não demente), MENTIRA deveria ser tudo (olha eeeele aí) relacionado à mente. Afinal, não haveria mentira se não houvesse verdade. Uma mentira não surge do nada (que por SER nada, já É alguma coisa). Então, de onde ela vem?Levando em consideração que mentiras são pensamentos novos e que pensamentos novos são pensamentos velhos modificados ou inspirados por conhecimentos adquiridos recentemente, a mentira é fruto da mente. Tese comprovada. A verdade, por ser algo estabelecido, imutável (se fosse mutável, deixaria de ser verdade), admite duas condições: a primeira é que ela já nasceu verdade, portanto, perfeita (contrariando o darwinismo e a teoria da evolução). A segunda é que ela veio a ser verdade, proveniente do aperfeiçoamento de uma mentira (fruto da mente), obedecendo à regra geral da humanidade.Assim como obviamente esse texto é obra de uma mente, longe de ser imutável, bem como todos os outros que já escrevi e já modifiquei, fica pra você e pra uma eternidade breve, a minha mentira!