quinta-feira, 27 de agosto de 2009


Cem rótulos, sem documento, sem nome, sem registro e nem identidade.
Se paz, sem ternura; se harmonia, sem amor; se verdade, sem fraternidade.
Cem sóis sem chuva, sem calor nem frio, cem lençóis... O frescor do vento. Relento.
sem o brilho das cem estrelas, tem... O céu inteiro!
Cem dias sem tarde, em noite In100deia, mas não arde.
O breu sem outono, primavera, inferno e verão. Quem prima verá? outo no verão, eu não!
Sem estações, sem passagem. Sem trem nem passageiros. Só paisagem.
Puro eu apuro: onde Ninguém é seu dono e você não é dono de Ninguém, afinal, ninguém é você.
- Prazer, Ninguém!
- Você também?
Sem relógio para ver a hora, sem o tempo para marcar agora. sem passado fadado de outrora; sem presente, pré-sente e sem futuro: outro apuro!
Sem razão nem fundão, sem o infinito sem vida.
Semi-humanidade, tem tudo e com nada demais.
Sem ar, semear sem mear.
Cem promessas sem brindar, sem paixão, sem te(n)são para escolher todos seus des-ejos.
sem cidade, sem estado-de-espírito nem calamidade. Sem país.
Seu mundo sem-mundo, sem-terra sem planeta Terra, sem-chão imundo. Vagabundo.
Sem universo. Só un inverso reverso. osrevinu.
sem só risos e risadas, sem gritos, sem terror, sem lágrimas, sem gargalhadas.
Drama, trama, ama, contém 1g... Garçom, me traz uma Brahma!
meus pensamentos sem fidelidade tem solução. São emoções sem rumo. Uma paranóia sufocante. Uma ausência de palavras, um sentimento sem nome. Um silêncio. Um! Não mais dois!

(silêncio)

são tantas as coisas que eu vejo, tantas outras que eu viajo, mas não consigo encontrá-las em um fundo branco. Acho que o fundo branco é um enorme buraco negro. Descendente de africano mesmo!

¡MIF